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Traducido por Lilia Mosconi El tema de este libro es la crisis general que aquejó al período "moderno temprano" de la historia, crisis que no fue sólo política y económica, sino también social e intelectual, y que no se limitó a un solo país sino que se hizo sentir en toda Europa. Según el autor, la crisis que a mediados del siglo XVII se produjo en el gobierno, en la sociedad y en las ideas, tanto en la Europa continental como en Inglaterra, constituye el crisol de los sucesos revolucionarios de ese siglo. A través del estudio de la caza de brujas ("un tema que debe enfrentar quienquiera sienta el impulso de poner demasiado énfasis en la modernidad de aquel período"), a través de la crítica de la interpretación weberiana de la relación entre calvinismo y capitalismo ("si los historiadores sociológicos prodigaran una mirada general al calvinismo y examinaran el capitalismo en general, creo que se verían obligados a modificar esta fórmula apasionante pero simple que Weber formuló"), y por medio del retrato de "tres extranjeros" -Samuel Hartlib, John Dury y Comenio-, tres hombres que "por su experiencia y sus ideas pertenecían a esa Internacional europea, y que pasaron a ser los filósofos de la revolución puritana inglesa en su combinación de reacción intelectual y novedosa utopía social", o dedicando un capítulo al estudio de "los orígenes religiosos de la Ilustración", Hugh Trevor-Roper descubre nuevos caminos para la comprensión de un momento seminal de la historia de Occidente: el momento en que se sentaron las bases institucionales e intelectuales de la comprensión moderna de la libertad, de la que somos herederos y beneficiarios.

"Hayek on Mill is a collection of decades worth of correspondence between John Stuart Mill and his wife, Harriet Taylor-Mill, gathered by F. A. Hayek. It showcases the intersections between Hayek and Mill and also brings together Hayek's related writings, which were widely credited with beginning a new era of Mill scholarship"--

Hayek was one of the leading voices in economic and social theory; however, he also wrote on theoretical psychology. The Sensory Order, first published in 1952, sets forth his classic theory of mind in which he describes the mental mechanism that classifies perceptions that cannot be accounted for by physical laws. Although The Sensory Order was not widely engaged with by either psychologists or social scientists at the time of publication, it is seen today as essential for fully understanding Hayek's more well-known work.This edition pairs the original 1952 book with additional essays related to The Sensory Order's key themes, including a student paper from 1920 in which Hayek outlined the basic ideas he fully developed in the 1952 book.Rounding out the volume is an insightful introduction by editor Viktor Vanberg that sketches out the central problems Hayek was grappling with when he wrote The Sensory Order and the influential role this early thinking on theoretical psychology would play over the next six decades of his career. The book also features ample footnotes and citations for further reading, making this an essential contribution to the series.

Importante teórico do consentimento, do contrato, do federalismo e do corporativismo, o alemão Althusius (1557-1638) conciliou idéias bíblicas, aristotélicas e neocalvinistas em um original sistema político, baseado em princípios das leis natural e contratual. A recuperação de seu pensamento se deve, sobretudo, a dois aspectos, sintetizados na Política: sua filosofia do direito e seu federalismo. Apesar da moldura teológica, fundada na religião calvinista, trata-se do primeiro livro a apresentar uma teoria abrangente do federalismo republicano, enraizada no conceito de associação simbiótica e na idéia do consenso. Pensador seminal, Althusius foi resgatado por teóricos alemães que, no século XIX, lutaram pela unificação da Alemanha segundo princípios federativos. Seu pensamento também foi assimilado pelos americanos, que construíram o federalismo moderno com base no individualismo e reintroduziram a idéia do Estado como associação política, mais que como instituição reificada. No século XX, a importância do autor foi observada pelo teórico liberal alemão Carl Friedrich, que em 1932 relançou a edição de 1614 da Política acrescentando elucidativo prefácio sobre a vida e a obra do autor. Hoje, quando os cientistas sociais se preocupam em investigar o problema da liberdade em relação com a família, as comunidades étnicas e outras formas de associação, as idéias de Althusius sobre o constitucionalismo e a regulação filosófica dos processos políticos voltam a ganhar atualidade.